segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sobre o significado de ser oposição

A mexicanização em marcha


O processo sucessório presidencial em curso comporta dois cenários marcadamente assimétricos, conforme o vencedor seja José Serra ou Dilma Rousseff. Se for José Serra, não é difícil prever a cerrada oposição que ele sofrerá por parte do PT e dos "movimentos sociais", entidades estudantis e sindicatos controlados por ele - e, provavelmente, do próprio Lula. Se for Dilma Rousseff - como as pesquisas estão indicando -, o cenário provável é a ausência, e não o excesso, de oposição.

Para bem entender esta hipótese convém levar em conta dois fatos adicionais.

Primeiro, o cenário Dilma não se esgota na figura da ex-ministra. Ele inclui, entre os elementos mais relevantes, o controle de ambas as Casas do Congresso Nacional pela dupla PT e PMDB. Inclui também uma entidade institucional inédita, personificada por Lula. Semelhante, neste aspecto, a um aiatolá, atuando de fora para dentro do governo, Lula tentará, como é óbvio, influenciar o conjunto do sistema político no sentido que lhe parecer conveniente ao governo de sua pupila ou a seus próprios interesses. Emitirá juízos positivos ou negativos, em graus variáveis de sutileza, sobre medidas tomadas pelo governo e regulará não só o comportamento da base governista no Congresso, mas também os movimentos de sístole e diástole da "sociedade civil organizada" - entendendo-se por tal os sindicatos, segmentos corporativos e demais organizações sensíveis à sua orientação.

O segundo fato a considerar é a extensão da derrota que Lula terá conseguido impor à oposição. Claro, a eventual derrota será também consequência das ambiguidades, das divisões e dos equívocos da própria oposição, mas o fator determinante será, evidentemente, a ação de Lula e do esquema de forças sob seu comando. Deixo de lado, por óbvio, as condições econômicas extremamente favoráveis, o Bolsa-Família, a popularidade do presidente, etc.

José Serra ficará sem mandato até 2012, pelo menos. No Senado - a menos que sobrevenha alguma reorganização das forças políticas -, Aécio Neves fará parte de uma pequena minoria parlamentar, situação em que ele dificilmente exercerá com desenvoltura as suas habilidades políticas.

Nos Estados, os governadores eventualmente eleitos pelo PSDB, sujeitos ao torniquete financeiro do governo federal, estarão igualmente vulneráveis ao rolo compressor governista. Longe de mim subestimar lideranças novas, como a de Beto Richa, no Paraná, e a de Geraldo Alckmin, em São Paulo. Mas não é por acaso que Lula já se apresta a batalha por São Paulo, indicando claramente a sua disposição de empregar todo o arsenal necessário a fim de reverter o favoritismo tucano neste Estado.

Resumo da ópera: no cenário Dilma, o conjunto de engrenagens que Lula montou ao longo dos últimos sete anos e meio entrará em pleno funcionamento, liquidando por certo período as chances de uma oposição eficaz. A prevalecer tal cenário, parece-me fora de dúvida que a democracia brasileira adentrará uma quadra histórica não isenta de riscos.

É oportuno lembrar que o esquema de poder ora dominante abriga setores não inteiramente devotados à democracia representativa, adeptos seja do populismo que grassa em países vizinhos, seja de uma nebulosa "democracia direta", que de direta não teria nada, pois seus atores seriam, evidentemente, movimentos radicais e organizações corporativas. Claro indício da presença de tais setores é a famigerada tese do "controle social da mídia", eufemismo para intervenção em empresas jornalísticas e imposição de censura prévia.

Na Primeira República (1889-1930), a "situação" - ou seja, os governantes e seus aliados nos planos federal e estadual - esmagava a oposição. Foram poucas e parciais as exceções a essa regra. Mas a estratégia levada a cabo por Lula está indo muito além. É abrangente, notavelmente sagaz e tem um objetivo bem definido: alvejar em cheio a oposição tucana. Para bem compreendê-la seria mister voltar ao primeiro mandato, ao discurso da "herança maldita", sem precedente em nossa História republicana no que se refere ao envenenamento da imagem do antecessor; à anistia, retoricamente construída, a diversos corruptos e até a indivíduos que se aprestavam a cometer um crime - os "aloprados"; e aos primórdios da estratégia especificamente eleitoral, ao chamado confronto plebiscitário, em nome do qual ele liquidou no nascedouro toda veleidade de autonomia por parte de quantos se dispusessem a concorrer paralelamente a Dilma Rousseff. A Ciro Gomes Lula não concedeu sequer a graça de uma "sublegenda", para evocar um termo do período militar.

Para o bem ou para o mal, a única oposição político-eleitoral potencialmente capaz de fazer frente ao rolo compressor lulista é a aliança PSDB-DEM-PPS. No horizonte de tempo em que estou pensando - digamos, os próximos quatro anos -, não há alternativa. Portanto, a operação a que estamos assistindo, com seu claro intento de esterilizar ou virtualmente aniquilar essa aliança, coloca-nos nas cercanias de um regime autoritário.

Sem a esterilização ou o aniquilamento político-eleitoral da mencionada coalizão, não há como cogitar de um projeto de poder hegemônico, de longo prazo e sem real alternância de poder. A esterilização pode resultar de uma estratégia deliberada por parte do comando político existente em dado momento, de uma conjunção de erros, derrotas e até fraquezas das próprias forças oposicionistas - ou de ambas as coisas.

Sociologicamente falando, não há funcionamento efetivo da democracia, quaisquer que sejam os arranjos constitucionais vigentes, num país onde não exista uma oposição eleitoralmente viável. Haverá, na melhor das hipóteses, um autoritarismo disfarçado, um "chavismo branco" ou, se preferem, um regime mexican style - aquele dominado durante seis décadas pelo PRI, o velho Partido Revolucionário Institucional mexicano.

Bolivar Lamounier
Cientista Político

O PSDB merece

Centenas de anos atrás, ganhei de presente um exemplar adulto da raça basset hound que havia sido batizado de Montgomery.

A despeito de nome de general, Monty tinha porte atlético de papa. Pesava 49 kg, dois a mais do que minha irmã, e costumava usar o fato a seu favor nas vezes em que ela o levava para desfilar no Ibirapuera.

Era fatal. Bastava entrar no parque que o cão empacava. Na hora em que lhe dava na telha, ele cravava a barriga no asfalto e não havia jeito de fazê-lo dar mais um passo em qualquer direção.

De uns dias para cá, o candidato José Serra tem me lembrado o Montgomery. A falta de mobilidade é parelha e seu poder de reação dariam hoje ao defunto cão ares de greyhound de corrida.

Desde que Dilma começou a se consolidar nas pesquisas, tenho visto muita gente falar em "mexicanização" do país e comparando o PT ao PRI na sua vocação de "partido único". Ué? Por que isso agora? Projeto semelhante ao do PT não estava em curso abertamente com Sérgio Motta no governo FHC?

Deixe-me fazer uma pergunta, modesta datilógrafa que sou: o eleitor não vê defeitos no governo Lula porque ele é imaculado ou porque o PSDB não cumpriu com o dever que tinha de apontá-los?

Nesta eleição, o único momento em que Serra marcou território foi quando deu uma de Jair Bolsonaro para alertar contra os perigos do narcotráfico boliviano. Isto lá é comportamento que se preze de um homem público que se preparou a vida inteira para ser presidente?

O fracasso da oposição é culpa -surpresa!- da própria oposição, que não se renovou, viveu os últimos anos em guerra e não soube falar grosso contra as lorotas federais que encheram nossos ouvidos nos últimos dois mandatos.

Alô, PSDB! Contestar números, derrubar mitos, fazer o dever de casa, não era essa a única maneira de proceder? O que foi que aconteceu? O que vocês ficaram fazendo? Festa no Rio com o Luciano Huck e o Ronaldo Fenômeno? Briga de cachorro grande lá no Nordeste? Lustração de ego de banana de pijama? Onde vocês andaram nestes anos?

Alguém por acaso ouviu o Serra contestar os números dessa ilusão chamada PAC -que não atinge nem mesmo 3% do orçamento?

O PSDB vem agora lembrar que alternância de poder é importante. Não diga! Mas cadê o FHC, o Tasso e o Aécio? E o que foi mesmo que eles trouxeram de bom para a campanha do Serra? Que eu saiba, o único que fez sua parte até aqui, acanhado ou não, é o Geraldo. E nem mesmo ele agora está preservado da enxurrada que parece vir por aí.

Pois quer saber? Bem feito! Agora ficam os bacanas todos desesperados mandando corrente pelo Facebook e pelo e-mail falando em "virada" na eleição. Ora, só se for virada em direção à porta!

Esse pessoal também, vou te contar! Passa a vida preocupado com o fim de semana em Ilhabela e, de repente, acha que dá para correr atrás do prejuízo como se consciência política fosse item prêt-à-porter que se compra no shopping Iguatemi. Mal sabe que a eleição já era e seu partido também.

Barbara Gancia

barbara@uol.com.br

Campanha despolitizada

Brincando de casinha

“Querem infantilizar os brasileiros com essa história de pai e mãe”. Essa foi a frase politicamente mais significativa e importante que a candidata Marina Silva pronunciou em toda a campanha eleitoral. Mais importante que todas as suas quilométricas panacéias sobre sustentabilidade.

Na véspera,o presidente Lula,num discurso em Pernambuco,decretou que “a palavra não é governar; a palavra é cuidar. Eu quero ganhar as eleições para cuidar de meu povo como uma mãe cuida de seu filho”.

A declaração de Marina,feita durante o debate UOL-Folha, colocou as coisas em seus devidos lugares: estamos numa das campanhas políticas mais despolitizadas da história recente do País e devemos isso aos candidatos principais,seus partidos e aos construtores de suas estratégias eleitorais que ouvem o galo cantar há dezenas de anos e não sabem onde.

Na semana passada,quando escrevi neste espaço sobre a predominância do emocional sobre o racional nas campanhas políticas, baseado nas experiências neurológicas de cientistas norte-americanos descritas no livro “O Cérebro Político”, não estava me referindo aos tangos chorosos de Libertad Lamarque, mas a narrativas políticas construídas sobre bases emocionais, na reafirmação de crenças e valores básicos que diferenciam candidatos e partidos políticos.

Um vídeo postado esta semana no blog de Augusto Nunes mostrando um debate entre Mário Covas e Paulo Maluf na campanha eleitoral de 1998 para o governo de São Paulo é um exemplo do que se entende por uso legítimo e correto do fator emocional no discurso político.

Cansado de ser submetido à tediosa enumeração de realizações supostas ou não, medidas em números verdadeiros ou forjados, de total irrelevância e absolutamente intraduzíveis para o eleitor comum, Covas deixou de lado por alguns momentos aquilo que se convencionou chamar de “programa de governo” (que de resto cada candidato pode copiar do outro ou pode inventar ou maquiar à vontade) e partiu para um duelo de fundamentos que se resumia a isto: mostrar a diferença que havia entre ele e Maluf em história de vida,crenças,princípios.

Em suma, ele mostrou que era Covas e que o outro era Maluf. No segundo turno, a diferença entre ambos, que era de 1,5 milhão de votos a favor de Maluf, passou para quase 2 milhões a favor de Covas. E ele não venceu porque prometeu mais 14 unidades de saúde ou 73 km de estradas ou redução de 0,3% no ICMS dos liquidificadores, mas porque mostrou a diferença substancial que existia entre ele e seu adversário.

Os marqueteiros políticos têm horror ao confronto e às verdades. Os “soi disant” analistas políticos, a maioria deles de rabo preso com algum dos interesses em jogo, se horrorizam com “a agressividade” de alguém que se dispõe a questionar o adversário, como se os candidatos estivessem em cena apenas para interpretar um “pas de deux” de cordialidade forjada e hipócrita substituindo o verdadeiro confronto das idéias que constituem a substância política de cada um.

A campanha política se transformou num jogo de faz de conta, como se o verdadeiro debate de idéias e de princípios, que é o que marca a diferença entre uns e outros, tivesse que ser, obrigatoriamente, um festival de incivilidades.

A despolitização da política e a infantilização do País, com a dedicada ajuda do presidente que quer tratar uma nação como a mãe trata os filhos, dos marqueteiros,dos analistas políticos que abominam a exposição e o debate das diferenças, estão tratando de tornar a eleição onde se decide o futuro do País numa fantasia onde 135 milhões de eleitores são convocados a brincar de casinha.


Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter, redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal, diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a blogueira cubana Yoani Sanchez.
svaia@uol.com.br

sábado, 28 de agosto de 2010

Pesquisa IBOPE

Dilma tem 51%, e Serra, 27%, aponta Ibope

Marina registra 7%. Margem de erro é de 2 pontos percentuais.

No cenário com segundo turno, Dilma tem 56%, e Serra, 32%.

Do G1, em São Paulo

A candidata Dilma Rousseff (PT) aparece na frente na corrida pela Presidência da República, segundo pesquisa Ibope de intenção de voto divulgada neste sábado (28). A petista tem 51% das intenções de voto contra 27% do adversário José Serra (PSDB).

De acordo com o Ibope, em terceiro lugar está Marina Silva (PV), com 7%. No levantamento anterior do Ibope, realizado dos dias 12 a 15 de agosto, Dilma tinha 43%, Serra, 32%, e Marina, 8%.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos para mais ou menos. Isso indica que Dilma pode ter entre 49% e 53% e Serra, entre 25% e 29%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

Os eleitores que responderam que votarão em branco ou nulo somaram 5% e os que se disseram indecisos, 9%.

Dos demais candidatos, Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU), nenhum alcançou 1% das intenções de voto. O candidato Rui Costa Pimenta (PCO) não foi citado por nenhum dos entrevistados.

O Ibope ouviu 2.506 eleitores com mais de 16 anos em 171 municípios de terça-feira (24) a quinta-feira (26). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 26139/2010.

Votos válidos

De acordo com o Ibope, considerando-se apenas os votos válidos, excluindo brancos, nulos e indecisos, Dilma tem hoje 59% das intenções de voto, Serra, 32%, e Marina, 8%. Outros candidatos não atingiram 1%. O candidato do PCO, Rui Costa Pimenta, não foi citado pelos entrevistados. Nesse cenário, se as eleições fossem hoje, Dilma poderia ser eleita no primeiro turno.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, o Ibope apurou que a petista teria 56% e Serra, 32%. Brancos e nulos seriam 6%, e indecisos, 7% (a primeira versão deste texto apontava, erradamente, que Dilma teria 55% no segundo turno). Na pesquisa anterior, as taxas de Dilma e Serra eram de 48% e 37%, respectivamente.

Avaliação do governo

O levantamento também mostrou como os eleitores avaliam o governo Lula. Para 78%, o governo é ótimo ou bom; para 17%, regular; para 4%, ruim ou péssimo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pesquisa Datafolha

Dilma abre 20 pontos e já passa Serra em SP e no RS


Petista foi a 49%, tucano tem 29% e Marina fica em 9%, aponta Datafolha

Novo levantamento mostra ex-ministra à frente também no RS e entre os de maior renda, antes "bolsões" do PSDB

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

A candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha.

Realizado nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.

Em São Paulo, Estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41%. Ele caiu de 41% para 36%.

Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e o tucano, 35%.

No Rio Grande do Sul, a petista saiu de 35% e foi a 43%. Já Serra caiu de 43% para 39% entre os gaúchos.

A margem de erro máxima da pesquisa, contratada pela Folha e pela Rede Globo, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Todas as oscilações nacionais foram dentro do limite. Dilma tinha 47% na sondagem do dia 20 e foi a 49%. Serra estava com 30% e agora tem 29% Marina Silva (PV) manteve-se em 9%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum. E 8% estão indecisos. Os demais candidatos não pontuaram.

Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas aos candidatos) e venceria no primeiro turno.

Serra se mantém ainda à frente em alguns poucos extratos do eleitorado. Por exemplo, entre os eleitores de Curitiba, capital do Paraná, onde registra 40% contra 31% de sua adversária direta.

"BOLSÕES"

Mas o avanço da petista ocorre também nesses bolsões serristas. No levantamento de 9 a 12 deste mês, Serra liderava entre os curitibanos com 43% contra 24% de Dilma, uma vantagem de 19 pontos. Agora, a diferença caiu para nove pontos.

Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano.

Agora, a situação se inverteu, com Dilma indo a 43% e o tucano deslizando para 36% entre eleitores sulistas.

SEGUNDO TURNO

Como reflexo de seu desempenho geral, Dilma também ampliou a vantagem num eventual segundo turno. Saiu de 53% na semana passada e está com 55%. Serra oscilou de 39% para 36%. Ampliou-se a distância que era de 14 para 19 pontos.

Outro dado relevante e que indica um mau sinal para o tucano é a taxa de rejeição. Dilma é rejeitada por 19% dos eleitores, taxa que se mantém estável desde maio.

Já Serra está agora com 29% (eram 27% semana passada) e chega a seu maior percentual neste ano.

Na pesquisa espontânea, quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35%, contra 18% de Serra.

No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente.

Folha de São Paulo, 26/08/2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pesquisa CNT / SENSUS

Pesquisa CNT/Sensus: Dilma tem 46% das intenções de voto; Serra, 28,1%


Camila Campanerut
Do UOL Eleições

Em BrasíliaPesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã desta terça-feira (24) mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, na frente das intenções de voto, com 46%, contra 28,1% de José Serra (PSDB). Em terceiro lugar, está a senadora Marina Silva (PV) com 8,1%. Votos em branco, nulos e indecisos somam 16,8%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Na última pesquisa, a ex-ministra da Casa Civil liderava com 41,6%, Serra aparecia com 31,6% e Marina registrava 8,5%. Votos em branco, nulo e indecisos representavam 14,3%.

A 103ª edição da pesquisa fez uma simulação de segundo turno entre a candidata petista e o tucano. Nela, Dilma aparece com 52,9%, contra 34% do ex-governador de São Paulo. Dentro desse cenário, brancos, nulos e indecisos chegam a 13,%.

Nesta edição da pesquisa, não houve simulação de segundo turno entre Marina e Serra e Dilma e Marina.

A pesquisa espontânea – a que os nomes de candidatos não são indicados aos entrevistados - Dilma aparece com 37,2% das intenções de votos, contra 21,2% de Serra e 6% de Marina Silva. Brancos, nulos e indecisos representam 30,6%.

O levantamento atual também levou em consideração questões a respeito das propagandas políticas veiculadas no rádio e na televisão desde o último dia 17 de agosto. Um total de 42,9% dos entrevistados afirmaram acompanhar o horário eleitoral gratuito.

Destes, 56% disseram que Dilma foi a candidata que apresentou a melhor propaganda eleitoral. Já para 34% dos entrevistados, a performance do tucano foi melhor e 7,5% avaliaram que a candidata do partido verde teve a melhor exposição na propaganda eleitoral.

Para a 103ª Pesquisa CNT/Sensus, foram entrevistadas 2.000 pessoas, em 136 municípios de 24 Estados, entre os dias 20 e 22 de agosto de 2010. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 24903/2010.

Expectativa de vitória

Os entrevistados também foram questionados sobre quem ganharia as eleições para presidente da República neste ano, independentemente do voto do eleitor. Segundo o levantamento, 61,8% apontaram Dilma como vencedora, enquanto outros 21,9% indicaram Serra. Para 1,3%, Marina Silva é a favorita. O índice de entrevistados que não responderam ou não souberam totalizou 14,2%.

Em relação à pesquisa realizada em julho, a expectativa de vitória de Dilma subiu quase 15 pontos percentuais. Na ocasião, a petista tinha 47,1%, Serra contava com 30,3% e Marina tinha 2,2%. Não responderam e não souberam: 16,7%.

Limite de voto

Para 39,8% dos entrevistados, a candidata petista é a única em que votariam. O índice de rejeição dela foi de 28,9%. Na pesquisa anterior eram 34,6% e 25,3% respectivamente.

sábado, 21 de agosto de 2010

Minha avaliação

Uma estratégia equivocada

Permaneço como eleitor de Marina, mas não sei se ainda estou ou se algum dia estive na coordenação da campanha. Não estou reclamando, mesmo porque minha disponibilidade é reduzida e minha disposição pessoal não é mais a mesma de algum tempo atrás. A última vez que fui convocado para uma reunião da coordenação nacional da campanha foi em 04/06/2010. Desde então, acho que lembraram de me esquecer.

Minha percepção é a seguinte:

Marina tem uma história pessoal que permite alguma associação com a história “mítica” do Lula, tem carisma, e tem uma relativamente boa capacidade de comunicação, apesar de ter adquirido um estilo que considero, muitas vezes, excessivamente acadêmico.

Marina construiu um discurso onde tenta se vender como representante de uma trajetória que parte da herança de FHC (estabilidade monetária, responsabilidade fiscal e consolidação democrática), passa pelas conquistas de Lula (retomada do crescimento econômico, aumento da renda das classes C, D e E por meio das políticas sociais, ampliação do mercado interno) e aponta em direção a um novo modelo de desenvolvimento, pretensamente “sustentável”. Todavia, penso que não consegue explicar e comunicar da forma adequada o que seria esse novo modelo de desenvolvimento. Seu discurso tem se mostrado repetitivo, indicando um certo esgotamento do repertório.

Houve uma clara subestimação dos problemas internos do PV. Marina está sendo usada para ampliar a votação do partido e aumentar sua bancada, beneficiando uma burocracia que sobrevive às custas da parcela do PV no Fundo Partidário. Todos os acordos feitos previamente foram desrespeitados. Não há candidaturas majoritárias próprias do PV na maioria dos estados. Há dezenas de alianças estaduais do PV que simplesmente inviabilizam a campanha de Marina. Não há nenhuma democracia interna no PV e as instâncias de direção não funcionam, de modo que a direção real acontece de forma personalista e informal.

Mesmo sabendo que não existiriam palanques estaduais fortes, nem doações empresariais relevantes para financiamento da campanha, demorou muito para ser criada uma estrutura capaz de estimular e captar milhões de pequenas doações espontâneas, e não foi criada, até agora, uma estrutura para dar suporte a uma campanha baseada no trabalho voluntário de milhões de pessoas espalhadas pelo país.

A campanha, até agora, é "virtuosa e virtual", ou seja, tem se resumido ao aproveitamento de espaços de mídia e às atividades que contam com a participação pessoal de Marina. Para isso existe uma estrutura minimamente suficiente: jatinho particular, carros com motoristas, staff de assessores, veiculação própria em diversas ferramentas da internet. Fora disso, não há mais nada: material de campanha suficiente, comitês, suporte para os candidatos majoritários e proporcionais do PV etc. Afirmei várias vezes que o ambiente é de “cada um por si e todos por Marina”.

Tenho dito que se trata de uma campanha “doméstica”. Marina se cerca de amigos, funcionários do seu gabinete no Senado, ex-integrantes de sua equipe no Ministério do Meio Ambiente e dirigentes de algumas ONGs ambientalistas. Quase ninguém tem experiência política partidária e eleitoral. Há exceções, mas têm se revelado insuficientes para a tarefa. Essas pessoas criaram um "cordão sanitário" que isola Marina e dificulta o contato até mesmo com seus apoiadores.

Há uma sobrevalorização da capacidade de Marina em capitalizar o “voto evangélico” (como se os demais candidatos também não tivessem aliados importantes nesse segmento) e uma subestimação dos impactos negativos de seus compromissos religiosos junto ao eleitorado de classe média urbana com perfil ideológico mais à esquerda. Há uma sobrevalorização do impacto eleitoral de iniciativas como o “Movimento Marina Silva” e as “Casas de Marina”, apresentados como instrumentos inovadores de campanha.

A verdade é que Marina estacionou em todas as pesquisas, a despeito de termos atravessado uma fase da campanha em que os candidatos vinham sendo tratados de forma equivalente. Agora, após o início do Horário Eleitoral, a relação passará a ser bastante desigual e desvantajosa para Marina. Existe a expectativa de que Marina cresça nos debates. Entretanto, sua participação no primeiro debate não deu indicativos seguros disso. Existe a expectativa de que Marina cresça com as propagandas de TV. Veremos.

Sinceramente, acho que o "projeto político", que nunca foi discutido coletivamente, está se revelando bastante personalista e messiânico. Não há esforço efetivo para eleger uma bancada nem para constituir um grupo político nacional. Há apenas a iniciativa de aproveitar a oportunidade das eleições presidenciais para projetar Marina como símbolo de "alguma coisa nova" que ainda não se sabe exatamente o que é ou virá a ser. Lamento, mas é muito pouco para dar sentido à militância de quem, há trinta anos, tenta construir projetos coletivos.

Continuarei torcendo, como tenho feito desde o início, para estar completamente equivocado. Continuarei esperando, até o fim, por uma surpreendente reviravolta nos acontecimentos. Sei, desde agora, quem serão considerados os grandes estrategistas e coordenadores de uma campanha vitoriosa. Porém, caso ocorra o que considero uma derrota, ou seja, um resultado muito aquém do potencial e uma eventual redução da representação do PV, espero que esses mesmos estrategistas e coordenadores assumam suas responsabilidades, de forma compartilhada com Marina, que os escolheu e empoderou, em detrimento de outros que apostaram muito em um projeto coletivo.

Juarez de Paula

Problemas na campanha

Brincando de casinha


Responsáveis pelos comitês domiciliares da campanha de Marina Silva reclamam da falta de material e estão longe de desempenhar o papel de divulgadores das ideias da candidata verde

Alana Rizzo

A 43 dias das eleições, as Casas de Marina, comitês domiciliares lançados pela candidata à Presidência da República Marina Silva (PV), estão passando por um “apagão”. Sem material oficial de campanha, a ideia, reformulada pela cúpula do partido, está longe de atingir o objetivo de disseminar as propostas verdes. As unidades residenciais, segundo a candidata, iriam mostrar um novo jeito de fazer política, com “núcleos vivos da sociedade”. As casas, tema de um futuro programa eleitoral, compensariam as dificuldades financeiras da campanha e a falta de capilaridade do partido nos estados. Até agora, já foram registradas 701 unidades em todo o país.

“Estou doido para trabalhar. Só que não recebi nada. Entrei de corpo e alma na candidatura da Marina e desse jeito não tenho nem como divulgar as ideias”, reclama o mecânico José Jerônimo Sobrinho, filiado ao PV e dono de uma casa que a própria Marina inaugurou no início de julho em Uberlândia (MG).

No Gama, a família de Luzia Macedo também espera panfletos, adesivos e informações sobre como ajudar na campanha. “Os meus netos falaram que o material ia chegar pelos Correios, mas até agora nada”, conta a aposentada, que ainda não decidiu em quem vai votar. Na casa dela não há sinal da candidatura verde. Apenas um banner do candidato a deputado distrital Agaciel Maia, ex-diretor do Senado e pivô do escândalo dos atos secretos.

O Movimento Minha Marina define a casa como um local para a interação com a comunidade. Na Zona Sul do Rio, as residências não têm identificação e os vizinhos desconhecem o trabalho dos militantes. “Um morador daqui apoiando a Marina? Tem certeza? Não conheço”, diz uma senhora, moradora no mesmo edifício em que está cadastrada uma Casa de Marina na Rua Santa Clara, em Copacabana. A dois quarteirões de lá, outro comitê desconhecido. “Não tem ninguém. Acho que a dona Cláudia faz campanha para o Fernando Gabeira”, diz o porteiro, referindo-se ao candidato do PV ao governo do Rio. Em Ipanema e Botafogo, a situação era a mesma.

“Faça você mesmo”

O coordenador da campanha verde, João Paulo Capobianco, nega o “apagão”. Segundo ele, o conceito das Casas de Marina é o “faça você mesmo”. É pedido que os donos das casas distribuam material de campanha, convidem pessoas para conversar e realizem encontros de debates com pessoas da vizinhaça. Também se sugere que seja dado um nome para a casa e que a unidade seja abastecida com informações sobre a candidata.

Capobianco, entretanto, garante que o material oficial está sendo enviado pelo Diretório Nacional às unidades registradas. De acordo com informações prestadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a candidatura verde já gastou R$ 3,47 milhões. Desse valor, pouco mais de R$ 1 milhão é destinado à publicidade de materiais impressos. Ainda não constam despesas postais.

Correio Braziliense, 21/08/2010

Pesquisa Datafolha

Dilma abre 17 pontos sobre Serra e venceria no 1º turno


Petista vai a 47%, e tucano tem 30% após horário eleitoral, aponta Datafolha


Marina oscilou de 10% para 9%; candidata do PT tem 54% dos votos válidos; 34% dizem ter assistido propaganda

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

Na primeira pesquisa Datafolha depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), e seria eleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

Segundo pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país, com 2.727 entrevistas, Dilma tem 47%, contra 30% de Serra. No levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12, a petista estava com 41% contra 33% do tucano.

A diferença de 8 pontos subiu para 17 pontos. Marina Silva (PV) oscilou negativamente um ponto e está com 9%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.

Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%.

Nos votos válidos (em que são distribuídos proporcionalmente os dos indecisos entre os candidatos e desconsiderados brancos e nulos), Dilma vai a 54%. Ou seja, teria acima de 50% e ganharia a disputa em 3 de outubro.

Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira, são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%.

Nos primeiros programas, Dilma apostou na associação com Lula, que tem 77% de aprovação, segundo o último Datafolha (leia texto sobre propaganda na pág. A6).

A petista cresceu ou oscilou positivamente em todos os segmentos, exceto entre os de maior renda (acima de dez salários mínimos).

Dilma tinha 28% de intenção de voto entre os mais ricos e manteve esse percentual. Mas sua distância para Serra caiu porque o tucano recuou de 44% para 41% nesse grupo, que representa apenas 5% do eleitorado.

MULHERES E SUL

Já entre as mulheres, Dilma lidera pela primeira vez. Na semana anterior, havia empate entre ela e Serra, em 35%. Agora, a petista abriu 12 pontos de frente nesse grupo: 43% contra 31% de Serra.

Marina tinha 11% e está com 10% entre as mulheres. A verde continua estável desde março no Datafolha. Tem mostrado alguma reação só entre os mais ricos, faixa em que tinha 14% há um mês, foi a 17% e agora atingiu 20%.

A liderança de Dilma no eleitorado masculino é maior do que entre o feminino: tem 52% contra 30% de Serra. A candidata do PV tem 8%.

Outro número bom para Dilma é o empate técnico no Sul. Ela chegou a 38% contra 40% de Serra. Há um mês, ele vencia por 45% a 32%.

Serra não lidera de forma isolada em nenhuma região. No Sudeste, perde de 42% a 33%. No Norte/Centro-Oeste, Dilma tem 50%, e ele, 27%.

No Nordeste a petista teve uma alta de 11 pontos e foi a 60% contra 22% do tucano.

Houve também um distanciamento de Dilma na disputa de um eventual segundo turno. Se a eleição fosse hoje, ela teria 53% contra 39% de Serra. Há uma semana, ela tinha 49% e ele, 41%.

Na pesquisa espontânea, em que eleitores declaram voto sem ver lista de candidatos, Dilma foi de 26% para 31%. Serra foi de 16% a 17%.

Folha de São Paulo, 21/08/2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pesquisa Vox Populi

Vox Populi: Dilma tem 16 pontos à frente e venceria no 1° turno



A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, abriu 16 pontos na liderança da corrida presidencial e chegou a 45% das intenções de voto, contra 29% do candidato do PSDB, José Serra, segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira (17) pelo Jornal da Band. Se a eleição fosse hoje, a candidata petista venceria no primeiro turno, já que os adversários somados não ultrapassam as intenções de voto de Dilma.

Já a candidata do PV ao Palácio do Planalto, Marina Silva, registra 8%. Os outros candidatos não somam 1%. A margem de erro é de 1,8% pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o levantamento, os votos brancos e nulos somam 5%, enquanto 12% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Na pesquisa anterior, divulgada no dia 23 de julho, Dilma tinha 41%, Serra 33%, e Marina registrou 8%.

Encomendada pela Rede Bandeirantes , a pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 10 de agosto, com 3 mil entrevistados, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 17 de julho de 2010, sob o número 22956/2010.

http://noticias.terra.com.br/

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pesquisa IBOPE

Pesquisa Ibope mostra Dilma 11 pontos à frente de Serra

DE SÃO PAULO

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem11 pontos de vantagem sobre José Serra (PSDB), segundo pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira.

A petista está com 43% das intenções de voto contra 32% de Serra. Na última pesquisa, realizada entre 2 e 5 de agosto, a diferença era de cinco pontos: 39% a 34%.

A candidata do PV, Marina Silva, continua com 8%, e os demais candidatos juntos somam 1%.

A pesquisa, encomendada pelo jornal "O Estado de S.Paulo e a TV Globo, está registrada no TSE sob o número 23.548/2010. Foram realizadas 2506 entrevistas entre os dias 12 e 16 de agosto.

Folha.com

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pesquisa Datafolha

Com 41%, Dilma aparece à frente de Serra pela primeira vez, aponta Datafolha


ALEC DUARTE
EDITOR-ADJUNTO DE PODER


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente de seu principal adversário na corrida eleitoral, José Serra (PSDB), segundo o Datafolha.

De acordo com o levantamento divulgado nesta sexta, a ex-ministra cresceu 5 pontos percentuais com relação à última pesquisa, realizada em julho, e agora tem 41% das intenções de voto.

Ao mesmo tempo, o tucano oscilou negativamente de 37% para 33%. Marina Silva (PV) manteve os 10% que havia registrado na sondagem anterior.

A pesquisa, realizada de 9 a 12 de agosto com 10.856 eleitores em 382 municípios, já contempla os efeitos das entrevistas concedidas pelos presidenciáveis ao Jornal Nacional, nesta semana, além do primeiro debate entre os presidenciáveis, realizado na semana passada.

Os outros candidatos --Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Rui Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Levy Fidélix (PRTB)-- não atingiram 1% na amostragem.

Brancos e nulos somam 5%, enquanto 9% dos entrevistados disseram não saber em quem vão votar.

A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Folha.com

Pesquisa Datafolha no DF

No DF, Agnelo reduz para oito pontos a desvantagem ante Roriz, diz Datafolha


DE SÃO PAULO


Joaquim Roriz (PSC) lidera a disputa pelo governo do Distrito Federal com 41% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada hoje.

Apesar da dianteira, a diferença para o segundo colocado, Agnelo Queiroz (PT), que era de 13 pontos percentuais na rodada anterior, caiu para oito --o petista tem 33%.

Toninho do PSOL tem 2%. Dois candidatos marcam 1%: Rodrigo Dantas (PSTU) e Ricardo Machado (PCO). Outros 15% não sabem ainda em quem votar, e 8% disseram que pretendem votar em branco ou nulo.

A pesquisa foi feita de 9 a 12 de agosto, com 701 eleitores. Está registrada no TSE sob o número 22752/2010. Os contratantes são a Folha e a Rede Globo.

A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

Folha.com

sábado, 7 de agosto de 2010

Pesquisa IBOPE

Ibope: Dilma lidera disputa à Presidência com 39% das intenções de voto; Serra tem 34%

Do UOL Eleições
Em São Paulo


Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (6) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, liderando a corrida ao Palácio do Planalto, com 39% das intenções de votos, contra 34% do segundo colocado, o tucano José Serra.
A candidata do PV, Marina Silva, registrou 8% dos votos. Votos nulos e em branco somam 7% e indecisos, 12%.
De acordo com o Ibope, os demais seis candidatos à Presidência José Maria Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO)e Zé Maria (PSTU) não atingiram 1% das intenções de voto.
A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 de agosto, com 2506 pessoas, e não reflete o primeiro debate entre os presidenciáveis, realizado nesta quinta-feira (5), pela TV Bandeirantes.
Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a petista teria 44% dos votos contra 39% do tucano. Nesse cenário, brancos e nulos somam 8% e indecisos, 9%.
No levantamento Ibope divulgado na semana passada, Dilma aparecia com 39% das inteções de voto no primeiro turno, contra 34% de Serra. Marina havia registrado 7%. Na simulação do segundo turno, Dilma tinha 46% dos votos contra 40% de Serra.
Aprovação
Os entrevistados também foram questionados sobre a aprovação ao governo Lula. Para 75%, a gestão do petista é ótima ou boa, enquanto 19% a consideram regular e 4%, ruim ou péssima. Não soube responder 1% do eleitorado.
A pesquisa, encomendada pela Rede Globo e pelo Jornal O Estado de S. Paulo, está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 21697/2010. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pesquisa CNT/SENSUS

Pesquisa CNT/Sensus: Dilma tem 41,6% das intenções de voto; Serra, 31,6%


Camila Campanerut
Do UOL Eleições
Em Brasília

Pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã desta quinta-feira (5) indica que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, atingiu 41,6% das intenções de voto, contra 31,6% de José Serra (PSDB). Em terceiro lugar, aparece a senadora Marina Silva (PV) com 8,5%. Votos em branco, nulo e indecisos totalizam 14,3%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Análise
Na simulação de segundo turno, a candidata petista apresenta 48,3%, contra 36,6% do ex-governador de São Paulo. Nesse cenário, brancos, nulos e indecisos somam 15,3%. Num eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a petista teria 55,7%, ante 23,3% da candidata verde - brancos, nulos e indecisos chegam a 21,1%.
Caso a disputa na última rodada fosse entre Serra e Marina, o tucano teria 50% das intenções de voto, contra 27,8 da ex-ministra do Meio Ambiente. Brancos, nulos e indecisos obtém 22,3%.

Na pesquisa espontânea, quando não são indicados nomes de candidatos aos entrevistados, Dilma aparece com 30,4% das intenções de votos, contra 20,2% de Serra e 5,5% de Marina Silva. Brancos, nulos e indecisos representam 31,7%.

Com relação à rejeição aos presidenciáveis, 25,3% dos entrevistados responderam que nunca votariam em Dilma Rousseff. Já 30,8% dos eleitores disseram que não votariam em Serra, enquanto 29,7% declararam que nunca dariam seu voto a Marina Silva.

"[O bom desempenho de Dilma] Se deve ao nível de conhecimento da candidata. Ela passou a ter identidade própria e musculatura política. Ela está colhendo os frutos do governo do presidente Lula", disse Clésio Andrade, presidente da CNT (Confederação Nacional dos Transportes).

Expectativa de vitória

Os entrevistados também foram questionados sobre quem ganharia as eleições para presidente da República neste ano, independemente do voto do eleitor. De acordo com o levantamento, 47,1% apontaram Dilma como vencedora, enquanto outros 30,3% indicaram Serra. Para 2,2%, Marina Silva é a favorita.

Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 31 de julho e 2 agosto de 2010. A pesquisa foi registrada no TSE em 29 de julho sob o número 21.411/2010.